6 de abr de 2024 às 07:00
A origem da imagem de Jesus Misericordioso está ligada à visão que santa Faustina Kowalska teve em Plock, Polônia, em 22 de fevereiro de 1931, e pela qual Cristo expressou sua vontade de pintar tal imagem e que fosse colocado abaixo a seguinte inscrição: “Jesus, eu confio em Vós”.
A imagem apresenta Cristo ressuscitado com as marcas da crucificação nas mãos e nos pés. Do Coração transpassado (invisível na imagem) saem dois raios: vermelho e pálido.
Sobre o significado de tais raios, Jesus explicou: “o raio pálido significa a Água que justifica as almas; o raio vermelho significa o Sangue que é a vida das almas. Ambos os raios jorraram das entranhas da Minha misericórdia, quando na Cruz o Meu Coração agonizante foi aberto pela lança (...). Feliz aquele que viver à sua sombra, porque não será atingido pelo braço da justiça de Deus” (Diário, 299).
O quadro representa, portanto, a imensa misericórdia de Deus, que foi plenamente revelada no mistério pascal de Cristo e se realiza na Igreja com maior plenitude através dos sacramentos.
Receba as principais de ACI Digital por WhatsApp e Telegram
Está cada vez mais difícil ver notícias católicas nas redes sociais. Inscreva-se hoje mesmo em nossos canais gratuitos:
A imagem deve desempenhar o papel de um recipiente para recolher as graças e de um sinal para recordar aos fiéis a necessidade de confiar em Deus e de exercer a misericórdia ao próximo.
Esta imagem “deve lembrar as exigências da Minha misericórdia, porque mesmo a fé mais forte de nada serve sem as obras” (Diário, 742)
O Senhor explicou ainda: “Ofereço aos homens um vaso, com o qual devem vir buscar graças na fonte da misericórdia. Esse vaso é a imagem com a inscrição: Jesus, eu confio em Vós” (Diário, 327).
“Por meio dessa imagem – disse Jesus à santa Faustina – concederei muitas graças às almas; que toda alma tenha, por isso, acesso a ela” (Diário, 570).
Além disso, fez a seguinte promessa: “Prometo que a alma que venerar esta imagem não perecerá. Prometo também, já aqui na Terra, a vitória sobre os inimigos e, especialmente, na hora da morte. Eu mesmo a defenderei como Minha própria glória” (Diário, 47).